Silêncio na cama? Nem pense nisso! Silêncio é para as livrarias e bibliotecas. Para incendiar a foda, a ordem é colocar a boca no trombone e dizer todo o tipo de obscenidades sem qualquer censura.
Na cama, as obscenidades podem ganhar um Óscar de efeito sonoro na hora do sexo. Quando bem empregadas, dão identidade ao momento. Como magia, transformam a realidade em pura fantasia. Como disse a Escritora Isabel Allende: “o ponto G está nos ouvidos!”
Lambe-me toda e enterra esse piço todo na minha cona
Lambe-me toda, enfia essa língua toda na minha rata. Enterra essa piça toda na minha cona. Enfia com força. Deixa-me ver esse piço a arreganhar a minha cona toda. Deixa-me chupar esse piço todo. Quero foder até não aguentar mais.
Demorei muito para conseguir pronunciar palavras e frases como estas. Por mais que nos tenhamos libertado e permitido ser putas na cama, ainda assim prevalece a histórica lavagem cerebral. Mas, por experiência própria, sei que é possível com o tempo domar a língua e falar até com naturalidade as obscenidades mais sórdidas. Afinal, sexo a sério não combina com frases como “enfia esse pénis todo na minha vagina”!
Ainda me lembro de quando o meu primeiro namorado tentava arrancar, da minha boca, obscenidades como esta: “enterra esse piço todo na minha cona”,. Ele insistia, mas eu simplesmente não conseguia. Para ser sincera, nem sei se foi com ele que a frase, finalmente, saiu. Enterra esse piço todo na minha cona. Tão simples, tão curta, tão agradável de dizer. Hoje encho a boca com prazer para dizer “enfia esse piço todo na minha cona”, sem rir, sem dificuldade alguma. Gosto mais de dizer piço do que pau. Mas, tenho que confessar, demorei mais para conseguir dizer a palavra cona e sentir tesão ao fazê-lo. Ainda há poucos anos atrás travava, ao pronunciá-la em alto e bom som. Achava essa palavra horrível, mas hoje percebo que esse é mais um daqueles resquícios da lavagem cerebral, que nos faz associar cona a algo feio.
Hoje adoro encher a boca para dizer obscenidades como estas: “Estou toda molhada de tanta tesão””, “Enfia esse piço todo na minha cona”, “Quero chupar esse piço todo, enfia-o todo na minha boca”, “Quero sentir esse piço todo enterrado na minha cona”.
Também adoro ouvir frases como: “vou-te chupar toda”, “vou-te lamber as mamas, acariciar-te o clitóris com a minha língua e lamber-te a cona até te vires na minha boca”, “quero enterrar o meu piço todo na tua cona”…
As mulheres sempre tiveram dificuldade em encontrar um nome para o seu órgão sexual, uma palavra com a qual se identifiquem e se sintam à vontade para falar em voz alta durante o sexo. Mas se falarmos, muitas vezes, em voz alta, a palavra cona, ela acaba por se tornar natural e até bonita aos nossos ouvidos. Foi assim que fiz, tanto com a palavra cona como com a palavra piço. De tantas vezes as falar, no início sozinha, fui-me acostumando com o som, com a articulação da minha boca até que passou a soar normal.
Azar do meu primeiro namorado que não me ouviu, pelo menos que eu me lembre, falar obscenidades. De qualquer forma, um muito obrigada para ele, pelo incentivo.
E vocês, quais as obscenidades que mais gostam de ouvir e dizer durante o sexo?
Não é fácil falar coisas excitantes para quem ainda não se conhece bem.
O que dá tesão numa pessoa pode brochar a outra. Para algumas mulheres, ouvir puta é excitante, mas para outras é humilhante.
Mete esse piço todo na minha cona, vou foder a tua cona com força. hummmmm, fantástico!!!
Eu gosto muito de homens que falam de forma bem séria as maiores putarias na cama, fico doida! 🙂
Fantástico artigo! Adoro falar sacanagens na hora do sexo e confesso que cona é uma das minhas preferidas. Recomento muito que vocês enriqueçam o vosso vocabulário com essa belíssima palavra! Deixem-se de preconceitos com a nossa coninha, ela também merece um nome e uma invocação verbal à altura do seu poder. 😉
Catarina, muito bom! Estou no processo de conseguir que as ‘dirty words’ saiam da minha boca sem rir rsrs…
Cona, esta é a mais difícil… hoje mesmo teria sido tão mais fácil se eu a tivesse usado!